EFICÁCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA E ENDURANCE MUSCULAR RESPIRATÓRIA NA SÍNDROME DE KARTAGENER: RELATO DE CASO

Autor: Vinicius Eduardo Silva, Larissa Manhani Baldo, Eloisa Maria Gatti Regueiro, Rafael Grupioni Tomaso, Simone de Souza Belluzzo, Victoria Message Fuentes, Thayla Francielle Martim
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218. 2:e210778
ISSN: 2675-6218
DOI: 10.47820/recima21.v2i10.778
Popis: A Síndrome de Kartagener (SK) é uma doença autossômica recessiva rara que se caracteriza por sinusite crônica, bronquiectasias e situs inversus. Ocorre modificação da dineína, proteína que se acopla aos microtúbulos, responsáveis pela frequência dos batimentos ciliares, no epitélio brônquico, tornando-os imóveis, comprometendo a depuração mucociliar no trato respiratório. Como consequência, os indivíduos apresentam surtos repetidos de infecção da via aérea superior e inferior desde a infância, e geralmente apresentam bronquite, pneumonia, hemoptise, otite média, sinusite, entre outras. Nesse contexto, acredita-se que esses indivíduos possam apresentar fraqueza muscular respiratória. Sendo assim, a hipótese desse estudo foi que a fisioterapia respiratória associada ao treinamento muscular respiratório (TMR) e treinamento físico (TF) promove melhora da força e endurance muscular respiratória, bem como do condicionamento cardiorrespiratório e capacidade funcional. Foi elegível um voluntário de 28 anos, gênero masculino, caucasiano, 94 Kg, 1,74 m, com IMC= 31,05Kg/m2, que realizou TMR associado ao condicionamento físico. Sabe-se que são encontrados na literatura científica muitos estudos que comprovam os benefícios TMR, independentemente de haver ou não doença instalada; entretanto, esse estudo de caso é pioneiro no que se refere ao uso do Power Breathe (PB) nessa população. De acordo com o presente estudo sugere-se que TMR associado ao TF trouxe melhora ao indivíduo quanto a força e endurance muscular respiratória, condicionamento cardiorrespiratório e capacidade funcional. Entretanto, ainda são escassos os relatos da literatura científica sobre o tema, bem como sobre o prognóstico mais detalhado desses indivíduos; e não há especificamente estudos randomizados que possam comprovar a melhora.
Databáze: OpenAIRE