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Tendo em vista que conforto térmico parte da sensação de neutralidade do indivíduo, em que não se deseje nem mais calor nem mais frio, considera-se que o conforto térmico de uma residência é fator diretamente relacionado com a eficiência energética, pois o mesmo contribui com a diminuição do gasto de energia, tanto no acondicionamento como no aquecimento. Desta forma para que se alcance o conforto térmico, é preciso adequar a envoltória para cada clima onde se situa a habitação. A partir desta premissa a NBR 15220 dividiu o Brasil em diferentes zonas bioclimáticas com diferentes estratégias bioclimáticas. O objetivo deste artigo é realizar uma análise de desempenho térmico de variados tipos de forros com diferentes absortâncias da cobertura de uma edificação com adobe, através de simulação computacional. A metodologia abordada neste estudo partiu de uma revisão bibliográfica, posteriormente de simulações computacionais tendo como modelo uma edificação padrão de habitação social do Ceará. Os experimentos foram realizados em três cidades cearenses pertencentes às zonas bioclimáticas 5, 7 e 8. Por fim, nota-se que na zona 5, por ser uma zona de clima mais frio do que as demais e com moderada amplitude térmica, a laje pré-moldada foi a situação com melhores resultados de conforto, já para as zonas 7 e 8, com climas mais quentes, o forro de PVC foi aquele que apresentou melhores índices de desempenho térmico. Em virtude dos dados analisados, pode-se destacar a importância da escolha certa da envoltória em benefício de obter uma edificação com desempenho térmico eficiente, acarretando diminuição do gasto energético e aumento da satisfação de conforto dos usuários. |