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A hipertensão maligna é um termo que tem sido utilizado para descrever pacientes com pressão arterial (PA) elevada e múltiplas complicações (lesão de órgão-alvo) com prognóstico ruim. Hoje, o termo crise hipertensivo é empregado para descrever pacientes que apresentam elevações graves da PA da seguinte forma: Pressão arterial sistólica (PAS) maior que 180 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) maior que 120 mm Hg. O presente estudo tem como objetivo analisar a fisiopatologia da hipertensão maligna. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “malignant hypertension”, “diagnosis”. Dos diferentes tipos de emergências hipertensivas, a hipertensão maligna (HTM) é caracterizada por elevações extremas da PA e danos microvasculares agudos que afetam vários órgãos, em particular a retina, o cérebro e os rins. A HTM provavelmente é subdiagnosticada, sendo classificada como emergência hipertensiva ou não atendida por vários motivos. A hipertensão maligna é uma doença sistêmica que causa graves danos ao cérebro, coração, rins e olhos. Os bloqueadores do sistema renina-angiotensina parecem ser a base do tratamento. É necessária uma gestão do manejo clínico da hipertensão por meio do consenso obtido a partir de experiência clínica e evidências de qualidade inadequada. |