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Esse artigo é parte de uma pesquisa de mestrado que discute a prática docente em uma escola Estadual do Espírito Santo e seu processo de inclusão de um aluno com baixa visão em uma sala de ensino regular do ensino médio. Tendo como base teóricos como Vigotski, Leontiev e Galperin, esse trabalho tem o objetivo de analisar o cotidiano do aluno e suas relações com a escola e sala de aula e o processo adotado por alguns professores com o objetivo de incluir o aluno nas aulas regulares. Diante da limitação visual do aluno, incluímos em nossa análise considerações sobre o ambiente escolar (o mobiliário), os materiais utilizados, a forma e tempo de avaliação e como a tecnologia pode ser empregada nesse contexto. Durante as aulas de matemática, no conteúdo de matrizes e determinantes, acompanhamos apenas como ouvintes, para posteriormente propormos uma prática fundamentada na teoria das Ações mentais por etapas proposta por Galperin, utilizando o computador como ferramenta pedagógica. A partir da análise, percebeu-se que mesmo com as dificuldades apresentadas pela comunidade escolar, como professores, alunos e a família diante da limitação decorrente da deficiência, não podemos ameaçar a autonomia do aluno no processo ensino-aprendizagem, sendo um dos principais pontos de sua formação como cidadão. |
