Autor: |
Larissa Ottati Cavalheiro, Ana Teresa Rodriguez Viso, Deivison Mendes Faustino, Marco Akerman, Débora Fernanda Vichessi, Virginia Sant'Anna, Ana Lucia Spiassi |
Rok vydání: |
2010 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Saúde e Sociedade. 19:121-133 |
ISSN: |
0104-1290 |
DOI: |
10.1590/s0104-12902010000600012 |
Popis: |
OBJETIVO: Apresentar a avaliação realizada sobre as possibilidades de integração entre as agendas do movimento negro e a prevenção das DST/aids. METODOLOGIA: Utilizou-se o instrumento qualitativo chamado de Panel Delphi, dada a sua flexibilidade de consultas. Foram cadastradas 135 entidades do movimento negro, tendo 41 delas aceitado a proposta de participar do painel de questões. O projeto foi extensivo aos sete municípios da região do ABC paulista, sendo que 32,8% do total da população da região é composta de pretos e pardos. RESULTADOS: O grupo de 41 entidades participantes propôs-se a atuar em ações de prevenção das DST/aids diretamente (agregando-as às suas atividades cotidianas), ou indiretamente (através de ações de controle social) e avaliou a necessidade de um entendimento sócio-histórico da vulnerabilidade da população negra, em relação não somente à prevenção de DTS/aids, mas também da saúde como um todo e da totalidade da vida: "[...] a história do negro é de desumanização, negação da condição de ser humano, que expõe os negros a qualquer doença. A informação fica sem credibilidade vinda dessa maneira. O negro precisa ser visto como ser pleno." (1.10.1). CONCLUSÕES: O racismo vivenciado tem impacto nas condições de acesso à saúde e tem se refletido na maior vulnerabilidade de homens e mulheres negros para a infecção de HIV. Os elementos de afirmação da identidade racial contribuem para a promoção da saúde da população negra. Ações conjuntas entre os serviços de saúde e o movimento social possibilitam condições de fortalecimento de uma política de enfrentamento das DST/aids entre as negras e os negros brasileiros. |
Databáze: |
OpenAIRE |
Externí odkaz: |
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