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Antes da pandemia do COVID 19, que assola o mundo desde dezembro 2019, o setor de aviacao era responsavel por 2% das emissoes antropogenicas de CO 2 no planeta. Com a pandemia, houve uma reducao de 75% nas emissoes no setor de aviacao em abril de 2020, em comparacao com abril de 2019. Porem, em alguns casos isolados como na ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, as emissoes aereas, em tempos normais, sem pandemia, 53% das emissoes aereas eram provenientes da aviacao civil. Por esses motivos, algumas empresas aereas estao investindo em acoes sustentaveis como o uso de biocombustiveis para aviacao, como forma de reduzir as emissoes de GEE em 50% ate 2050. Estas acoes focam principalmente no desenvolvimento de alternativas para o fornecimento de similar ao JetA1 (combustivel drop-in) baseado em materias-primas biogenicas, ou seja, bioquerosene de aviacao. Cinco rotas para producao do bioquerosene de aviacao (BioQAV) foram aprovadas pelo American Society for Testing and Materials (ASTM) ate 2018, sendo a maior parte derivada de oleos vegetais, gorduras animais e oleo de cozinha residual. Portanto, este trabalho contribui para a visualizacao das rotas tecnologicas para producao do BIOQAV, utilizando os coprodutos (residuos) da producao do biodiesel no Brasil. |
