Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase infantil no Maranhão entre 2012 e 2021

Autor: Beatriz Gonçalves Barbosa da Fonsêca, Maria Clara da Silva Naves, Thiago Rocha Farias, Arianne Bressan Almeida, Samuel Silva dos Santos, Ademar Felipe de Carvalho Mota e Sá, Andressa Gusmão de Carvalho, Cecilio Soares Rodrigues Braga, Sufia Batista Nogueira, Beatriz Ferreira Nascimento, Lara Veroneze Oliveira, Gabriela Dantas Carvalho
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 12:e1312440792
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v12i4.40792
Popis: A hanseníase atinge largamente o Maranhão e considera-se o percentual de faixas etárias jovens atingidas como um importante indicador da tendência da doença. O presente estudo busca verificar a prevalência de casos de hanseníase dos 0 a 14 anos no estado do Maranhão, entre os anos de 2012 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado a partir dos dados do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) disponíveis pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período entre os anos de 2012 a 2021, cujos dados incluídos foram referentes à população com faixa etária compreendida entre 0 e 14 anos, notificada com hanseníase no estado do Maranhão, sendo excluídos dados incompletos e/ou não preenchidos corretamente. Foram notificados 3469 diagnósticos de hanseníase, sendo o período entre os anos de 2013 e 2015 o de maior número de notificações. Em 2012, foram notificados 440 casos e em 2021, 168 casos, apresentando uma taxa de redução de 61,82% no número de casos referentes ao período analisado. Das formas clínicas da hanseníase, a mais frequente foi a forma dimorfa, de aspecto multibacilar, com apenas uma lesão encontrada, em comparação às demais variações da doença. Logo, houve uma redução significativa na prevalência dos casos entre o período investigado. Infere-se um atraso no diagnóstico, uma vez que a forma multibacilar é a mais prevalente das apresentações clínicas. Há necessidade de mais análises e investigações para que haja melhoria tanto no tratamento quanto no prognóstico dos pacientes.
Databáze: OpenAIRE