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Objetivo: Traçar o perfil de hábitos e de práticas sexuais de mulheres em todo o território brasileiro. Métodos: É um estudo transversal, ocorrido em dezembro de 2017 com mulheres entre 18 e 60 anos. A coleta foi mediante um questionário online, contendo 45 questões clínicas, sociodemográficas e decomportamento sexual. Resultados: Participaram 414 mulheres de todas as regiões brasileiras com média de idade 25 anos. A maioria é heterossexual, em um relacionamento estável, perdeu a virgindade entre 12 e 17 anos e sente-se à vontade para falar sobre sexo. Em relação à atividade sexual o envolvimento físico (76,6%), afetivo (72,5%) e o desejo (74,6%) estão sempre presentes. O que mais importa em um relacionamento sexual é o respeito (89,9%), a saúde sexual (88,4%), o afeto e o amor (83,1%). Essas mulheres temem engravidar (69,4%) e adquirir infecções sexualmente transmissíveis (84,1%), embora não usem frequentemente preservativo. Uma porcentagem das participantes (17,6%) apresentou depressão; dispareunia (27,5%) e vulvodínia (36,2%). Mesmo assim, 41,8% considera sua vida sexual boa. Conclusão: Observou-se que a mulher brasileira inicia cedo suas relações sexuais, e que estas estão vinculadas ao respeito, à saúde sexual, ao afeto, o carinho e o amor. Embora apresentem bastante medo de engravidar e adquirir infecções sexualmente transmissíveis. Além de apresentarem dor no ato sexual, vulvodínia. |