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Introdução: Pacientes autistas, na maioria dos casos, especialmente as crianças, apresentam sensibilidade exacerbada, e este fato deve ser especialmente considerado quando existe a necessidade de uma anestesia. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura buscando compilar os principais estudos relacionados às implicações anestésicas em pacientes pediátricos com transtorno do espectro autista (TEA). Método: A base utilizada para seleção dos trabalhos foi a PUBMED. A estratégia de busca estabelecida foi a seguinte: ((anesthesia[MeSH Terms]) AND (autism spectrum disorder[MeSH Terms])) AND (child[MeSH Terms]). Resultados: A busca identificou inicialmente 34 artigos, sendo considerados 12 artigos para a revisão. Conclusão: O transtorno do espectro autista gera diversas dificuldades práticas para a aplicação de anestesias utilizadas numa ampla gama de procedimentos médicos e que, inclusive, criam a necessidade de sedação. Procedimentos pré-operatórios, como a contenção física e a aplicação forçada de ansiolíticos para facilitar aplicações anestésicas, já não são mais eticamente bem vistos, devendo ser utilizados apenas em último caso. Muitos dos trabalhos citam que uma interação maior com os pais ou cuidadores sobre as especificidades mentais de cada paciente geram bons resultados. Além disso, o treinamento de profissionais da saúde sobre o autismo e seus desdobramentos comportamentais são de extrema necessidade para que as anestesias, procedimentos cirúrgicos e exames obtenham o sucesso desejado. |
