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No norte goiano, nas primeiras décadas do século XX, as sensações de atraso, isolamento e abandono, exploradas pelo periódico da Tipografia Nortense, formam o tripé para toda obra que ajudou, entre outras coisas, a sustentar o norte goiano como região e na construção identitária da sua população. Nossa proposta é compreender como esse tripé de sensações foi levado ao paroxismo pelo proprietário do jornal Norte de Goyaz, Francisco Ayres, com o objetivo de ensejar desejos, temores e esperanças em seus (e)leitores. Para adentrar nestes aspectos, teceremos anteriormente, algumas considerações sobre o uso da imprensa como fonte nessa empreitada. |