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Em tempos de aquecimento global e mudanças climáticas, em que atitudes e métodos sustentáveis deveriam se fazer cada vez mais presentes no cotidiano, ainda se nota a escassez de prédios sustentáveis, seja pela falta de informação, quanto pelo desejo de pagar menos pela obra. Faz-se necessário o estudo preliminar do clima local, bem como a utilização de materiais e profissionais regionais, visando que a sustentabilidade além dos campos ambientais, também enquadra campos econômicos e sociais. Ainda existe carência de estudos sobre o comportamento térmico de materiais de construção frente ao quadro meteorológico local que possibilite a utilização mais frequente destes componentes arquitetônicos, visando a obtenção de espaços com boas condições de habitação, principalmente se tratando de prédios residenciais e comerciais. Edifícios verdes envolvem em se abastecer de práticas que aumentem a eficiência das edificações, de forma a utilizar a natureza em favor, aproveitando energias naturais que advêm do sol e vento e os incorporando no projeto, criando assim edificações com redução do uso de energia, água e materiais e assim reduzindo os impactos ambientais. No Pará, existem duas edificações com certificação Leadership in Energy and Environmental Design/LEED: o Shopping Bosque Grão-Pará (primeiro shopping sustentável de Belém e o primeiro LEED prata do Norte do país); e a Torre Infinito (primeiro edifício comercial sustentável da Amazônia, onde funciona a sede administrativa da Norsk Hydro Brasil). Esses prédios estão guiando a capital rumo a construção sustentável, trazendo a concorrência nesse meio e levando as demais construtoras e clientes a pensar nos benefícios do agir e construir visando o bem estar futuro, tanto buscando a prevenção de problemas e economia, quanto com o intuito de contribuir nessa jornada para a melhoria do meio em que se vive. |
