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INTRODUÇÃO: Cada país tem sua economia e grande parte dela advém do desenvolvimento do trabalho agrícola, responsável por atender às necessidades da população. Essa prática contribui de forma positiva, pois ajuda na renda familiar, mas também apresenta uma vertente negativa aos agricultores, pois a maioria trabalha de forma inadequada para sua segurança, correndo o risco de adquirir doenças respiratórias ocupacionais. OBJETIVO: Analisar a associação entre sintomas respiratórios, dados sociodeográficos e antropometria em agricultores familiares. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi desenvolvida nas residências dos agricultores. Essa abordagem ocorreu durante os meses de fevereiro e março de 2020. Participaram da pesquisa agricultores de ambos os sexos, a partir de 18 anos de idade. Foram excluídos os que tiveram menos de seis meses de trabalho na agricultura, os que possuíram doença respiratória diagnosticada antes do início do trabalho na agricultura. Foram coletados dados referentes às informações sociodemográficas, sintomas respiratórios e dados antropométricos. RESULTADOS: Observou-se que, entre os mais velhos, a maioria é analfabeta, trabalha há mais de 20 anos e possui carga horária semanal de mais de 60 horas. Os jovens e os idosos têm as medidas antropométricas diferentes comparadas com a idade, não sendo constatada correlação entre dados antropométricos e sintomas respiratórios nas pessoas mais jovens. Por fim, mais tempo de trabalho esteve relacionado a sibilos e tosse por pelo menos três meses. CONCLUSÃO: É necessária a assistência para a saúde desses trabalhadores, com estratégias de promoção e prevenção a saúde para prevenção das doenças respiratórias. |
