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O presente trabalho investiga questoes relacionadas a Debucalizacao e a Teoria Fonologica. Para tanto, sao analisados diferentes dialetos no intuito de justificar a relevância do processo nas linguas e descrever as motivacoes foneticas propicias para o aparecimento do segmento laringeo [h]. Nesse caso, e investigado o comportamento das consoantes fricativas alveolares e pos-alveolares ([s], [z], [S] e [Z]), atraves de analises sincronicas que justifiquem o processo de variacao/mudanca desses segmentos para uma consoante fricativa glotal [h]. Foi feita uma leitura desse processo com base na Fonologia Autossegmental, passando por modelos anteriores, como o Estruturalismo e o Gerativismo. O modelo de Geometria de Tracos, proposto por Clements e Hume (1995), o mais usado no Brasil, nao contempla a debucalizacao porque, ao perder o no cavidade oral, o traco [continuo] nao encontra uma ancoragem na representacao arborea, o que faz com que a configuracao geometrica fira determinados principios da teoria. Motivados por isso, sao discutidos os conceitos do traco [continuo], de segmentos consonantais e vocalicos, defendidos pela teoria e seu papel nas oposicoes fonologicas das linguas. |