Gravidez em Pacientes com Hipertensão Portal não Cirrotica: Uma Revisão Sistemática da Literatura

Autor: Rafael Rocha Andrade de Figueirêdo, Francisco Ananias Mamede de Morais Junior, Amanda Maria Costa Silva, Luciana Sobreira de Matos, Maria Aparecida Daves de Moraes Bregense, Páblina Daves de Moraes Bregense, André Luis Gomes Ramalho
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Amadeus International Multidisciplinary Journal. 6:43-61
ISSN: 2525-8281
Popis: A hipertensão portal não cirrótica (HPNC) inclui um grupo heterogêneo de condições. O objetivo deste estudo foi comprender a gravidez em pacientes com hipertensão portal não cirrotica. Trata-se de um estudo de revisão de escopo, o qual é utilizado para mapear evidências sobre um determinado fenômeno e identificar as lacunas existentes. A coleta dos dados foi realizada entre junho a agosto de 2022. As investigações foram realizadas nas bases de dados US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), SciVerse Scopus (Scopus), Web of Science. Utilizou-se o acrômio ‘PCC’, sendo P para população (gravidez), C para conceito (Pacientes) e C para contexto (hipertensão portal não cirrotica). Identificamos 19 estudos que relataram pelo menos um resultado de interesse para a revisão. O sangramento de varizes é uma das mais manifestações clínicas comum na HPNC. Pré-natal com correção de varizes de alto risco tem resultado satisfatório durantea gravidez. Cesariana deve ser reservada apenas para indicações obstétricas. A gravidez pode ser permitida e gerenciada com sucesso em pacientes com HPNC. A profilaxia para sangramento por varizes pode ser feita por meio de ligadura endoscópica de varizes (EVL) ou β-bloqueadores. História prévia de sangramento por varizes é um fator de risco para sangramento durante gestações subsequentes6. Assim, a terapia combinada com EVL e β-bloqueador é preferida para pacientes com varizes e história prévia de sangramento de varizes. Assim, há escassez de dados na literatura sobre a ocorrência de gravidez e seu desfecho em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Apesar de uma incidência significativa de complicações relacionadas à hipertensão portal, os resultados gerais da gravidez permaneceram favoráveis ​​em mulheres com hipertensão portal idiopática não cirrótica. Cerca de 15% dos pacientes com [hipertensão portal idiopática não cirrótica (INCPH)] são mulheres em idade fértil, que podem engravidar. No entanto, a gravidez e o pós-parto são estados pró-trombóticos e a gravidez pode exacerbar a hipertensão portal.
Databáze: OpenAIRE