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O trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico da paciente R.C.A.S, 37 anos, gênero feminino, normossistêmica, atendida na clínica escola de Odontologia da Universidade Christus, que foi diagnosticada com doença periodontal no dente 11, e apresentando mobilidade grau III, sendo indicada a exodontia, com reabilitação imediata utilizando o próprio dente como dispositivo protético imediato, com intuito de preservar as características naturais do sorriso da paciente. Foi realizada secção do elemento na altura da linha amelocementária, acesso à câmara pulpar, remoção da polpa coronária, e obturação realizando com resina flow fotopolimerizável, seguindo os protocolos previstos para esses materiais. Foi utilizada a esplintagem como artifício de controle de mobilidade dos dentes adjacentes, também comprometidos periodontalmente. A fixação foi feita de pré-molar a pré-molar, utilizando fio ortodôntico do tipo NiTi 16. O elemento extraído, devidamente preparado, foi fixado ao fio com resina composta deixando-o em infra-oclusão, na intenção de preservar o espaço protético e mantê-lo em posição pelo melhor tempo possível, somado à alternativa de estabilização dos dentes adjacentes para o controle da mobilidade causada pela doença periodontal. Desse modo, sucedeu-se o ajuste oclusal em toda a bateria anterior de forma que não houvesse interferências oclusais patológicas, acabamento e polimento dos dispositivos de colagem para que não fossem fatores retentivos de biofilme, orientação de higiene oral e cuidados com a mastigação na região. Sendo assim, conclui-se que o proveito do elemento dentário como prótese provisória de forma imediata pós cirúrgica foi uma opção reabilitadora mais acessível para o paciente, solucionando a sua queixa estética e ao mesmo tempo devolvendo saúde, tornando o meio adequado para receber o implante posteriormente. |
