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Introdução: A ansiedade é um aspecto comum ao ser humano, definido como sendo uma apreensão, preocupação ou desespero que precede um instante de ameaça. Conhecer um pouco da psique dos pacientes e o quanto isto pode interferir no progresso do atendimento odontológico, torna-se primordial para os profissionais que desejam fazer um bom atendimento. Objetivo: Observar o nível e a prevalência de ansiedade dos pacientes submetidos a tratamentos odontológicos atendidos na clínica escola de uma instituição de ensino superior no sertão paraibano. Materiais e métodos: A amostra consistiu de 250 pacientes maiores de 18 anos. Para a coleta dos dados foram empregados dois questionários, sendo um com variáveis avaliando a condição socioeconômica dos participantes, e o outro com perguntas estruturadas para obter dados relacionados ao nível de ansiedade. Realizou-se a análise estatística descritiva e em seguida, o teste qui-quadrado de Pearson (ou exato de Fisher) para determinar associação entre nível de ansiedade e as demais variáveis estudadas. Resultados: A prevalência de ansiedade nesta população estudada foi de 91,6%. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre nível de ansiedade e classificação socioeconômica (p < 0,001). A maioria era do sexo feminino (66,8%), tinha até 29 anos de idade (53,6%) e pertencia a classificação socioeconômica baixa superior (63,2%). A ocorrência de ansiedade exacerbada foi maior entre indivíduos pertencentes à classificação socioeconômica baixa inferior (61,5%). Conclusão: O grau de ansiedade foi considerado elevado. O temor ao tratamento odontológico torna-se cada vez mais comum, sendo uma forma de subterfúgio aos pacientes para a fuga deste tratamento. |