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Introdução: A insuficiência renal ocorre quando os rins não conseguem desenvolver suas funções de regulação normalmente, levando o paciente a diversos distúrbios, como: retenção hídrica, disfunção eletrolítica e desequilíbrio ácido-base. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de pacientes em Terapia Renal Substitutiva e comparar com os exames bioquímicos. Metodologia: Esse é um estudo quali-quantitativo, comparativo, descritivo e analítico, realizado no Setor de Terapia Substituição Renal em um hospital de referência, localizada em Belém do Pará, no período entre novembro de 2021 e janeiro de 2022, onde foram coletados dados bioquímicos dos prontuários dos pacientes e aplicados Questionários de Frequência Alimentar (QFA). Resultados: O estudo envolveu 43 pacientes. Foi observado maior consumo de carboidratos na alimentação, de diversas fontes de acordo com o QFA. Em relação aos exames bioquímicos, os valores obtidos estavam dentro do padrão de normalidade. Discussão: No presente estudo foi observada uma prevalência no consumo alimentar diário de carboidratos, gorduras e frituras, o que pode explicar as alterações dos níveis séricos de glicemia. Com relação às frutas, hortaliças e proteínas de origem animal, a frequência maior foi semanalmente. Todos estes alimentos são ricos em potássio e fósforo respectivamente e se consumidos em excesso podem ser prejudiciais à saúde dos pacientes. Conclusão: A alimentação inadequada influencia na alteração de exames bioquímicos. A elevação dos níveis séricos de macronutrientes como carboidrato, proteína e lipídio, assim como os micronutrientes: fósforo, potássio e sódio afetam diretamente a qualidade de vida do paciente em hemodiálise, pois atribuem demais sintomas à patologia em questão. |