Popis: |
Este artigo versa de maneira panorâmica sobre como o movimento do Cinema Marginal representou a política em seus filmes. Para tanto, são elencados desde filmes que se detém de forma muito clara na discussão política, tais como Blá, blá, blá (Andrea Tonacci, 1968) ou Cara a cara (Júlio Bressane, 1968), até aquelas obras nas quais a política não é o mote principal, mas nem por isso está ausente, como, por exemplo, O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, 1968). O artigo também se propõe a problematizar classificações tradicionais na história do cinema brasileiro, como a que separa o Cinema Marginal em relação ao Cinema Novo, a partir da questão da representação da política no cinema dos anos 1960 e 1970. |