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Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional referente às condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, no período de 2007 a 2017. Metodologia: Revisão integrativa das condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, por meio de busca eletrônica de artigos indexados nas bases de dados PUBMED, MEDLINE, SCIELO e LILACS, utilizando os descritores primary health care, occupational health, health personnel, community health workers, em inglês, no período de outubro a dezembro de 2017. Após aplicação dos critérios de inclusão, exclusão e leitura na integra 26 artigos fizeram parte desta revisão, e foram analisados conforme formulário padronizado, com dados referentes à autoria, periódico, ano de publicação, população, objetivo e metodologia. As informações extraídas foram submetidas a análise de conteúdo categorial. Resultados: Observou-se predominância de estudos publicados no Brasil, no estado de São Paulo, de abordagem quantitativa. Desse material, 18 estudos trataram das condições de saúde e 15 apontaram fatores de risco no trabalho. Dentre as condições inadequadas destacaram as dificuldades impostas por morar e trabalhar no território, situações ambientais, exposição à radiação solar, violência e riscos ergonômicos. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho entre os agentes de saúde foram os problemas de saúde mais estudados, seguidos dos problemas de pele, queixas de voz e das lesões do sistema osteomuscular. Conclusões: Verificou-se que as condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde apontam para a necessidade de mudanças nos processos de trabalho, a fim de minimizar potenciais efeitos negativos sobre a saúde, especialmente a saúde mental. |