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O artigo analisa as candidaturas a deputado federal que utilizaram o título de pastor na urna eletrônica entre as eleições de 1998 e 2018. O objetivo é verificar o perfil social e a preferência partidária dos sacerdotes evangélicos. Trabalhamos com duas hipóteses. A primeira considera que a principal profissão declarada é o próprio sacerdócio e que a maior parte deles não tenha ensino superior. A segunda faz referência a defesa de valores morais conservadores feitas por grande parte desse segmento. Assim, acreditamos que a ideologia predominante seja de direita. Os resultados apontam que a maior parte dos pastores são homens, casados, sem formação superior e com ocupações profissionais alheias ao sacerdócio. A ideologia predominante é de direita, mas os grandes partidos estão perdendo espaço para as pequenas agremiações confessionais e fisiológicas. |