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Introdução: A Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids da cidade de São Paulo tem diversas esferas de diálogo com a sociedade civil, como organizações não governamentais, coletivos e lideranças das populações prioritárias e/ou mais vulneráveis ao vírus da imunodeficiência humana. Apesar de a COVID-19 ter colocado novas rotinas à população, como o isolamento e o distanciamento social, encontros sexuais ainda continuam acontecendo, por meio de aplicativos de encontros para homens que fazem sexo com homens, festas de jovens, sobretudo nas periferias da cidade, e o trabalho sexual, neste momento ainda mais precarizado. Objetivo: Analisar a estratégia de acesso às populações mais vulneráveis e prioritárias em contexto da pandemia da COVID-19 para manter a pauta e o debate sobre prevenção combinada ao vírus da imunodeficiência humana ativo nas redes sociais e plataformas de streaming. Métodos: Participação em lives, de aproximadamente uma hora, em parcerias com canais e perfis administrados e acessados por jovens, homens que fazem sexo com homens, mulheres transexuais/travestis e pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana ou da própria Coordenadoria, no Instagram, YouTube e Facebook, para tratar de prevenção combinada e temas transversais, como sexualidade, juventude, preconceito e discriminação. Resultados: De abril a dezembro de 2020, foram realizadas 24 lives, totalizando 26 horas no ar. O número de pessoas assistindo e a participação da audiência dependem de variáveis como tema abordado e influência da(s) pessoa(s) que estão participando da transmissão ao vivo. Conclusão: As lives têm sido uma importante estratégia a Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids para continuar a ampliar o diálogo sobre prevenção combinada, saúde sexual e direitos humanos com as populações de jovens, homens que fazem sexo com homens, pessoas transexuais e não binárias em razão do uso constante de redes sociais, especialmente no contexto da pandemia da COVID-19. Temas muito diretos demonstram menos acessos do que quando trazem discussões transversais à prevenção do vírus da imunodeficiência humana, como “Pessoas Trans e sexualidade”, “Sexo antes, durante e depois da pandemia”. |