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Introdução: As alterações no perfil da população geraram um gradativo aumento na expectativa de vida, ocorrendo um crescimento exponencial do número de lesões crônicas associadas a hábitos de vida inadequados e doenças de base. No índice epidemiológico em relação a prevalência das feridas crônicas, destaca-se que na maior parte dos países existe uma escassez de dados disponíveis, com grande variação dessa taxa. No Brasil, assim como nos demais países, os dados epidemiológicos sobre sua ocorrência ainda são incipientes, principalmente as de caráter crônico, com tratamento dispendioso tanto farmacológico quanto de material. O uso dos fitoterápicos surge como uma alternativa aos elevados custos associados ao tratamento, visto que o seu valor de compra é muito menor quando comparado com os produtos industriais utilizados, já que o Brasil apresenta a quarta maior biodiversidade do mundo, perfazendo um cenário extremamente propício a produção e utilização de plantas medicinais. Objetivos: Definir a atuação do enfermeiro frente as feridas crônicas, identificando o perfil sócio demográfico da população, discorrendo sobre o uso de bromelina para seu tratamento, bem como, os benefícios desse fitoterápico e elaborar um modelo de protocolo para sua aplicação. Material e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, descritiva, qualiquantitativa, utilizando produções cientificas nacionais e internacionais da Scielo, Lilacs, Bireme - BVS entre outras, tendo como descritores: Enfermeiro; feridas crônicas e Bromelina. Resultados: Foram encontrados 6 (55%) artigos para definição da atuação de enfermagem frente ao tratamento de feridas com fitoterápicos e 5 artigos (45%) que ponderaram quanto ao uso da bromelina feridas crônicas. Conclusão: A população acometida por feridas crônicas em sua grande maioria é constituída por idosos, portadores de doença vascular, insuficiência venosa, hipertensão e diabetes mellitus. O enfermeiro se destaca por acompanhar diariamente o tratamento das feridas, intervindo junto ao médico para a introdução de produtos alternativos já existentes no mercado ou novos, como é o caso da bromelina. Elaborou-se um modelo de protocolo para o uso da bromelina como cobertura primaria, como coadjuvante no tratamento de feridas crônicas, incentivando sua implantação. |
