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O objetivo deste trabalho é analisar indicadores da agricultura familiar (AF) no Censo Agropecuário 2017 na Região Sul, desenvolvendo uma comparação do `tamanho´ e perfil da mesma entre os três estados e entre os grupos dos agricultores familiares presentes nas estatísticas censitárias [grupos V (AF-V), B (AF-B) e não Pronafianos (AF-NP)]. Metodologicamente, o trabalho se ancora nos dados quantitativos do Censo Agropecuário de 2017, sobre a agricultura familiar, retirados do Sistema Automático de Recuperação de Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (SIDRA/IBGE), analisando-se quatorze (14) indicadores censitários. Os resultados demonstram que a AF sulina é expressiva em relação a nacional. Os AFs sulinos são predominantemente homens, brancos, de meia idade a avançada e possuem baixa escolaridade. A AF da Região Sul também apresenta um perfil mais mercantilizado em relação a nacional, pois busca mais Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), crédito e comercializar sua produção em circuitos mercantis. Entre os três estados que compõe a Região Sul, os resultados são similares em termos de dinâmicas da AF, ficando a grande diferenciação entre os grupos de AFs, em que se tem, de um lado, várias vulnerabilidades socioeconômicas e produtivas dos AFs pobres (grupo B) e, de outro, indicadores censitários mais desenvolvidos dos dois outros grupos (V e NP). Palavras-chave: Agricultura familiar. Censo agropecuário 2017. Região Sul. Desenvolvimento rural e regional. |
