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Neste ensaio apresentamos reflexões sobre algumas expressões de guerra entre facções no contexto de unidades de internação alagoanas. Acompanhamos nos últimos anos que a noção de guerra passou a figurar como um elemento vivenciado por quem está às margens urbanas. Suas trincheiras estão nas quebradas, nas periferias urbanas, e suas vítimas são jovens garotos e garotas que ansiosamente passaram a enunciar vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC) ou com o Comando Vermelho (CV). Concluímos questionando até que ponto a gestão institucional das vidas de adolescentes encarcerados acaba por potencializar seus conflitos ao não fornecer e propiciar meios de superá-los por uma via que não seja a da violência, do silenciamento, da desconfiança letal em suas relações. |