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Apesar da importância comercial da lima ácida Tahiti, ainda são poucas as pesquisas a respeito de práticas de cultivo, sobretudo sobre o manejo das plantas daninhas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito contínuo da convivência com as plantas daninhas ou de adoção do manejo químico ou mecânico das plantas daninhas sobre o desenvolvimento vegetativo de um pomar jovem de lima ácida Tahiti. O experimento foi instalado em março de 2018 e conduzido até fevereiro de 2020 em pomar comercial jovem de três anos de idade, no município de Pindorama-SP. Foram testados três manejos de plantas daninhas: o manejo sem controle do mato, o controle do mato por capina manual na área de projeção da copa da planta e outro com controle químico por aplicação de glifosato (1.720 g ha-1 i.a.). Semestralmente foram avaliados parâmetros biométricos indicativos do desenvolvimento vegetativo das plantas como a altura, a área de projeção da copa e o volume da copa das limeiras. Os manejos adotados afetaram significativamente os parâmetros. Nas parcelas em que não houve o controle das plantas daninhas a altura, a área da projeção da copa e o volume da copa foram significativamente reduzidos a partir dos 12 meses de adoção dos manejos de plantas daninhas. O controle das plantas daninhas com glifosato prejudicou o crescimento em altura das plantas, mas não afetou significativamente a área de projeção da copa e o volume da copa das limeiras. |