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O trabalho teve por objetivo avaliar as características morfométricas e bioquímicas de cultivares de alface crespa em estufa e campo no Oeste do Paraná. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em esquema fatorial 2 × 6, com quatro repetições. O primeiro fator constou pelo ambiente de cultivo (estufa e campo) e o segundo, seis cultivares de alface da tipologia crespa (Camila, Isabela, Vanda, Vera, Pira Roxa e Scarlet). As avaliações morfométricas foram realizadas logo após do material vegetal, sendo quantificado a altura de planta, número de folhas, diâmetro da copa, massa fresca da parte aérea, massa fresca de folhas, área foliar e produtividade. Para as características bioquímicas, foram coletadas amostras de tecido foliar das cultivares de alface, em cada ambiente, devidamente identificadas, armazenadas e conduzidas para o laboratório onde foram avaliados teor de clorofila a, b e total, carotenoides, antocianina, acidez titulável, potencial hidrogeniônico e sólidos solúveis. Não foi constatada interação significativa entre as cultivares e os ambientes para as análises morfométricas. Entretanto, a cultivar Vanda apresentou produtividade superior em relação as demais. Em relação aos aspectos bioquímicos, para as variáveis clorofila a e clorofila total, foram observadas as maiores médias para a cultivar Scarlet em estufa. Para teores de antocianina, a cultivar Scarlet apresentou valores superiores a campo e em relação a estufa, a cultivar Pira roxa apresentou maiores teores de carotenoides. O cultivo em estufa proporcionou melhores condições para o cultivo de alface, promovendo de modo geral, resposta superior nas características morfológicas e bioquímicas. |