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A Diverticulite Aguda (DA) é uma patologia causada pela inflamação das articulações formadas através de pontos frágeis na parede do intestino. Quanto à epidemiologia, a diverticulose afeta cerca de 40% dos pacientes acima dos 60 anos e, aproximadamente 20% destes, apresentarão DA. Sua prevalência é maior em pessoas com fatores de risco, como sedentarismo, obesidade, má alimentação e história familiar positiva para a diverticulite. Quanto às manifestações clínicas, a doença apresenta dor abdominal como principal sintoma, mas também pode estar associada a febre, náuseas, vômitos e mudanças no hábito intestinal, como diarréia ou constipação. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. No que tange ao diagnóstico clínico, sensibilidade e defesa abdominal à palpação, em quadrante inferior esquerdo, associada ou não a alterações dos hábitos intestinais, são essenciais para identificação da patologia. Para diagnóstico definitivo, lança-se mão da Ultrassonografia (US), Ressonância Nuclear Magnética (RNM) e Tomografia Computadorizada (TC), fornecendo detalhes com maior acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter o diagnóstico. Acerca da abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo farmacológico e cirúrgico. Na abordagem farmacológica, lança-se mão da dieta conforme tolerada, hidratação, analgesia e antibioticoterapia. A abordagem cirúrgica utiliza a técnica Hartmann ou reconstrução com anastomose primária com desvio proximal (APDP). Lavagem Laparoscópica (LL) e Drenagem percutânea são alternativas utilizadas para a abordagem da DA. |
