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Objetivo: Identificar o perfil das gestantes com sífilis, residentes no estado da Bahia, através da análise dos casos notificados no Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN). Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, descritivo e exploratório, realizado através de dados secundários fornecidos pelo SINAN. A população estudada foi constituída por gestantes que apresentaram sífilis no período de 2014 a 2019. Foram utilizadas as variáveis faixa etária, raça/cor, escolaridade, idade gestacional e classificação clínica. O estudo adotou a análise estatística descritiva, utilizando como ferramenta o software Microsoft Excel. Resultados: Entre os anos de 2014 e 2019, houveram 15.198 casos notificados de sífilis em gestantes, na Bahia, cujo ano com maior número de casos foi 2018, obtendo 3897 casos. A maior predominância dos casos foi entre gestantes na faixa etária de 20 a 29 anos, equivalendo 7.599(50%) casos, 9306(61,2%) declaravam-se parda, 3239 (21,31%) possuíam a escolaridade de 5ª a 8ª série incompleta, 5.027 (33%) estavam no segundo trimestre gestacional, 4042 (27%) foram classificados como sífilis primária. Conclusão: Os elevados números de casos de sífilis congênita entre gestantes, corrobora com desafios no diagnóstico precoce e o tratamento das gestantes, necessitando de medidas eficazes para prevenção. |