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O estudo objetiva explorar a percepção dos acadêmicos de medicina frente à pandemia da COVID-19 em relação as alterações no processo de ensino e aprendizagem. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário eletrônico aos acadêmicos do primeiro ao sexto ano do curso através da plataforma Google Forms em 2020. Estes dados foram analisados descritivamente com representações gráficas no programa Excel 14.0. Observou-se que 76,6% não auxiliaram no atendimento de pacientes com COVID-19. Sendo que 72,4% informaram que não receberam treinamento para o enfrentamento da pandemia conforme previsto pelo programa “O Brasil conta comigo”. 57% (57) disseram-se medianamente prejudicados pelas aulas on-line, considerando a grande maioria dos conteúdos bem aproveitados. Em relação a questões de saúde mental, 73,5% notaram alguma mudança de comportamento durante a paralisação das atividades da universidade; 44,1% dos acadêmicos não consideram seu sono reparador, apresentando-se cansados ao acordar. Quanto ao uso de psicofármacos, 18,2% precisou aumentar a dose das medicações já utilizadas e 13,7% precisou iniciar uso. Conclui-se que as aulas teóricas e discussões de casos clínicos ocorridas on-line foram essenciais para a não interrupção total do seguimento do ano acadêmico e o agravo de problemas psicológicos já existentes e o diagnóstico de novos casos entre os estudantes alertam para a necessidade de maior rede de apoio psicológica a ser oferecida pela universidade aos acadêmicos de medicina. |