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Esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar o funcionamento semântico-argumentativo e enunciativo da modalização discursiva do gênero Procuração. Para fundamentar a investigação, adotamos a concepção da Argumentação na Língua, postulada por Ducrot e colaboradores (1987 e 1988), da Modalização Discursiva, proposta por Koch (2002), Castilho e Castilho (1993), AUTOR e Silva (2012), entre outros. O corpus desta investigação é composto por dez exemplares de Procurações Públicas. E com a análise do corpus observamos que os modalizadores mais recorrentes no gênero foram os: delimitadores, utilizados pelo locutor para especificar as ações que o outorgado poderá fazer em nome do outorgante; os deônticos, como o de obrigatoriedade, apresentando um tom de dever, de instrução para o interlocutor; os epistêmicos asseverativos, utilizados para expressar o conteúdo do enunciado como verdadeiro; e os avaliativos, geralmente utilizados pelo locutor para expressar a sua avaliação acerca do reconhecimento das partes envolvidas para elaboração da Procuração. |