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O processo de doação de órgãos no Brasil e nos principais países afetados pela pandemia sofreu queda no número de doações e transplantes devida a rápida disseminação do COVID-19. Diante da pandemia, mudanças nos protocolos deste processo foram necessárias, tornando as medidas mais rigorosas. Este estudo tem como objetivo identificar e descrever as mudanças que ocorreram no processo de doação e transplante de órgãos devido ao impacto da pandemia causada pelo COVID-19. Trata-se de uma revisão de escopo onde os artigos foram selecionados nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Como resultado na maior parte das produções selecionadas o declínio no número de doação de órgãos, ocasionando mudança nos cuidados desses doadores e receptores, sendo a maior evidência encontrada a testagem para detecção de COVID-19. Além disso foi identificada a recomendação para que seja realizada a coleta da aspiração de nasofaringe, swab nasal, oral, secreção respiratória e realização de tomografia de tórax para obtenção de maior evidência. Desta maneira conclui-se que a validação do potencial doador (vivo ou falecido) e do receptor se tornou mais criteriosa para evitar que haja complicações causadas pela infecção do COVID-19. |
