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Neste artigo, pretendo discutir a noção de sangue e as relações que este tema tece com as teorias do parentesco. Este enfoque possibilita também abordar algumas das principais reflexões que as substâncias suscitam nos estudos antropológicos e de parentesco. Parte da proposta inclui pensar o sangue de maneira mais flexível, sendo em alguns contextos um elemento ou a junção de múltiplos componentes, vistos de forma integrada ou ainda, como um aglomerado de frações. Pretende-se refletir sobre o DNA e outras partículas que compõe o parentesco e o sangue. Falar de tais partículas, presentes nas substâncias ou no sangue, pode ser também uma forma de engajar autores como Carsten(2011) e Héritier (1996) proporcionando um debate que compreenda diferentes elaborações do parentesco |