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Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico de lactentes com fissura labiopalatina. Metodologia: Esta pesquisa trata de um estudo epidemiológico observacional, descritivo, retrospectivo, transversal, analítico e de caráter quantitativo realizado em uma Maternidade Pública do Município de Joinville. O estudo foi conduzido por meio da revisão de prontuários dos pacientes com fissura labiopalatina. Participaram do estudo todos os portadores de fissuras labiopalatinas, não sindrômicos, de ambos os sexos, nascidos em uma maternidade pública de janeiro de 2015 a agosto de 2021. Para a coleta dos dados utilizou-se uma ficha contendo informações acerca dos dados sociodemográficos e perinatais do lactente com fissura labiopalatina, o tipo de fissura, a localização anatômica, a forma de alimentação na alta da maternidade, diagnóstico antenatal, quantidade de consultas no pré-natal e ocorrência de atendimento fonoaudiológico. Resultados: De janeiro de 2015 a agosto de 2021, 31 nascituros apresentaram fissura labiopalatina congênita isolada. O tipo de fissura prevalente foi a transforame incisivo unilateral à esquerda, seguida da pós-forame incisivo. A forma de alimentação na alta envolveu o uso de adaptadores na alimentação, ou seja, o utensílio mamadeira (48,4%) e aleitamento materno misto com suplemento na mamadeira (29,0%). Destes 31 nascituros com fissura labiopalatina, 30 (96,8%) receberam assistência fonoaudiológica. Conclusão: A partir dos dados obtidos, o presente estudo elucidou que a via de parto prevalente dos neonatos com fissura labiopalatina congênita foi a cesariana e denotou que os nascituros com fissura labiopalatina nascem adequados para a idade gestacional. |