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O artigo que se segue tem o intuito de estabelecer uma relação entre a liderança política que assumiu a classe multinacional e associada e a confecção da hegemonia doutrinária da Escola Superior de Guerra (ESG) no aparato legislativo da ditadura empresarial militar, fruto da sua associação com a doutrina de segurança nacional e desenvolvimento. Tal situação influenciou a forma como os ministros do STM tomaram suas decisões, fortemente influenciadas pelos princípios esguianos, que por sua vez, refletiam a nova correlação de forças que instaurou a ditadura, proporcionada por um golpe bifrontal, contra uma fração de classe dominante e contra os setores populares como os ligados ao nacional reformismo e outros mais à esquerda. Palavras chave: Escola Superior de Guerra; Superior Tribunal Militar; Golpe bifrontal |
