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Introdução: A sepse neonatal é uma infecção bacteriana invasiva que ocorre durante o período neonatal, sendo uma das principais causas de morbidade. Fato que se relaciona às reduzidas funções imunológicas e à imaturidade da imunidade inata. Objetivos: Avaliar o diagnóstico e as consequências na saúde do recém-nascido de sepse neonatal precoce e tardia. Métodos: Revisão integrativa da literatura, através das plataformas PubMed e SciELO e com os descritores: sepse, neonatal e imunologia. E estudos publicados nos últimos 5 anos nos idiomas português e inglês. Resultados: Através de diversos estudos foi observado que alguns fatores eram favoráveis ao acontecimento da sepse neonatal, tanto na precoce quanto a tardia, como a prematuridade, o tempo de internação, o uso de antibióticos e a realização de procedimentos invasivos. O tipo de parto também influencia, sendo o parto cesáreo o que apresenta o maior risco. A observação clínica atenta durante as primeiras 48 horas mostrou-se bastante eficaz, e os exames para a investigação incluem a hemograma, hemocultura, amostras de LCR, urinálise e a proteína C reativa sérica. Já os protocolos de tratamento da sepse neonatal levam em conta os agentes etiológicos mais prováveis e a resposta do paciente a antibioticoterapia aplicada. Aliado ao tratamento, existe também o rastreio para colonizações estreptocócicas e as quimioprofilaxia realizadas antes ou durante o parto. Além disso, algumas medidas são indicadas para a abordagem do recém-nascido, como a lavagem das mãos ou uso de álcool gel e um pacote de cuidados adequados e bem definidos para reduzir os riscos de contaminação de materiais e procedimentos. Conclusão: Diante do exposto, nota-se que a sepse neonatal ainda é uma importante causa de mortalidade. Destarte, a profilaxia e o diagnóstico precoce são o principal fator para diminuição deste número, somado a higienização a redução de procedimentos de supérfluos. |