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O presente artigo tem por objetivo discutir a representação de bovinos a partir das seguintes questões: a agência dos animais, seu papel na construção de um projeto colonial e estratégias decoloniais por meio da representação da espécie. Para tanto, a discussão se apoia nas proposições de Walker (2013), Despret (2014), Latour (2014), Ferdinand (2019), entre outros e examina brevemente o seguinte conjunto de obras: Carro de bois, 1638 (Frans Post), Independência ou morte, 1888 (Pedro Américo), uma pintura votiva da Igreja do Bom Jesus de Matosinho, 1862, em Minas Gerais, A gare, 1925 (Tarsila do Amaral), Malditas e desejadas, 2012 (Jaider Esbell) e Uma vaca para um Índio, 2013 (Bartô). |