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Dentre os tipos de câncer, o câncer de mama é o tipo de neoplasia mais temido entre as mulheres. Apesar dos avanços dos tratamentos e das novas técnicas cirúrgicas, a mastectomia é uma das principais alternativas para determinados tipos de tumor. Por ser uma cirurgia mutiladora, a mesma causa grandes impactos biopsicossociais que interferem na vivência da sexualidade feminina. O objetivo deste estudo foi compreender os impactos da mastectomia total e dos processos de tratamento e suas fases na vida da mulher diagnosticada, e com isso identificar dentro da sexualidade feminina seus reais impactos psicológicos. Como metodologia, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados: Lilacs, Scielo, Inca, Pepsic, Biblioteca de Teses e dissertações da USP BVS Saúde, no período dos últimos 5 anos (2017 a 2021). Como resultados, verificou-se que, apesar dos avanços do tratamento contra o câncer de mama, os impactos na sexualidade ainda são um tabu dentro das equipes multiprofissionais e equipe médica, e a preocupação com a preservação da vida deixa a questão da sexualidade em segundo plano. Como conclusão, constatou-se que apesar dos impactos físicos serem descritos na literatura, a sexualidade da paciente oncológica é posta em segundo plano, e ainda há um grande despreparo das equipes para oferecer um suporte psicológico adequado, considerando suas subjetividades. |
