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O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma patologia benigna, que apresenta controvérsias em seu diagnóstico e tratamento. Ocorre principalmente em região de ângulo mandibular, podendo estar ou não relacionada a um elemento dentário, comportamento agressivo e alta taxa de recorrência. A descoberta destas lesões muitas vezes é dada em exames de rotina, já que a maioria das lesões é assintomática e o diagnóstico definitivo é dado somente através do anatomohistopatológico. O objetivo deste trabalho é direcionar a melhor conduta ao cirurgião diante do tumor odontogênico de maior relevância clínica na odontologia através de diferentes formas de tratamento. Paciente do sexo feminino, 16 anos, feoderma, atendida no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian – UFMS, pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo-Facial acometida por um tumor odontogênico queratocístico com transformação ameloblástica em região posterior de mandíbula tratado com ressecção segmentar. A reconstrução no mesmo tempo operatório utilizou enxerto ósseo autógeno de crista ilíaca. Após quatro meses de acompanhamento observou-se oclusão satisfatória, sem queixas álgicas, sem mobilidade da placa de reconstrução, taxa de reabsorção do enxerto com valores normais. O tratamento dos ameloblastomas deve ser individualizado de acordo com tamanho da lesão, localização anatômica, idade do paciente, agressividade da mesma e imagem radiológica, sendo que as lesões multicísticas devem ser submetidas a ressecções mais amplas, com tecido sadio como margem de segurança para evitar recidivas. Portanto, não se deve advogar um único tipo de tratamento para pacientes com ameloblastoma.Descritores: Ameloblastoma; Diagnóstico; Etiologia; Terapêutica. |