Colelitíase: Aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas

Autor: Caio Gilaberte Freitas Da Silva, Augusto César da Silva Ramos, Joana Loury Pinheiro De Oliveira, Isadora Porto De Aquino, Pedro Henrique Alves Pereira, Jescejeime De Andrade Júnior, Mariana Sales Oliveira, Marina Mendes Brandão
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Development. 9:16758-16769
ISSN: 2525-8761
DOI: 10.34117/bjdv9n5-150
Popis: A colelitíase é o termo designado para a presença de cálculos dentro das vias biliares, comumente, localizados dentro da vesícula biliar (colecistolitíase). Etiologicamente, sabe-se que as doenças por cálculos de colesterol e/ou por cálculos pigmentares são decorrentes da interação complexa entre alterações genéticas, ambientais, locais, sistêmicas e metabólicas. Caracteriza-se por uma doença comum na população mundial, com prevalência de cerca de 10% a 20% dos indivíduos. A incidência depende de diversos fatores, sendo considerado indivíduos de risco para a formação de cálculos de colesterol aqueles com idade avançada, do sexo feminino, com comorbidades, sedentários, obesos, que passaram por uma perda brusca de peso, dentre outros. No que se refere aos cálculos pigmentados, a hepatopatia crônica, a hemólise crônica e os processos inflamatórios e infecciosos são vistos como fatores de risco. Acerca do quadro clínico, sabe-se que tais indivíduos podem ser assintomáticos ou sintomáticos. No segundo caso, costumam apresentar dor súbita em hipocôndrio direito, de curta duração, com irradiação para a escápula e/ou ombro direito, autolimitada ou responsiva a analgésicos. Pode cursar com sintomas associados, como náuseas, vômitos, hiporexia e etc. No que tange ao diagnóstico, devido ao fato da maioria dos casos serem assintomáticos, esse é, frequentemente, realizado de maneira acidental quando se realiza exames imagiológicos para outros fins. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. A colecistectomia videolaparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da colecistite aguda por colelitíase, devido a sua baixa invasividade, rápida recuperação e alta efetividade. Além disso, medidas conservadoras são adotadas, como a prescrição de sintomáticos e, apesar de ainda controverso, o uso de antibióticos em casos específicos.
Databáze: OpenAIRE