Misoprostol como acarretador abortivo na Síndrome de Moebius em pessoas de baixa renda no Brasil

Autor: Lara Isobel Vieira Bacelar, Jucilene da Silva Sousa, Nágila Iane Pacheco, Amália Ramos de Sousa, Isabelle Vasconcelos Rodrigues, Fernando Henrique Lima Sa Machado, Jorgiane Pereira Rodrigues, Diego Rodrigues Pessoa, Danielle Costa Lopes, Luiza Aragão Paiva Pires Ferreira Mendes
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 11:e24911326572
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26572
Popis: Introdução: O misoprostol é um análogo da prostaglandina E1 com propriedades abortivas de valência restringida, que está correlacionado à presença de anormalidades congênita em recém-nascidos expostos no útero e, no Brasil, muitas mulheres utilizam de métodos abortivos inapropriados. Objetivo: estabelecer um levantamento de dados sobre a síndrome de Moebius em tentativas frustradas de aborto pelo uso do misoprostol por mulheres de baixa renda. Metodologia: Para a elaboração do presente artigo, realizou-se pesquisas bibliográficas em busca de artigos disponíveis nas bases dedados: Scientific Electronic, Scielo, Google Scholar, Revista Brasileira em Promoção Da Saúde, publicadas entre os anos de 2012 – 2021. Resultados e Discussões: A ação farmacológica do Cytotec ou Prostokos é direta nos receptores das prostaglandinas, atuando no colágeno cervical, provocando mudanças na sua estrutura físicoquímica, e como consequência, amolecimento, apagamento e maturação do colo uterino, além de promover e estimular a contração uterina. A tentativa de abortamento se não bem sucedida resulta em feito vascular disruptivo, causando danos aos núcleos e células dos nervos cranianos transcorridos na quarta semana de gravidez prejudicando o desenvolvimento de membros e órgãos apresentando maior disposição às agressões e vulnerabilidade para a manifestação de malformações fetais. A Síndrome de Moébius pode se manifestar logo após o nascimento, a criança apresenta ao longo do dia uma limitação ao fechar as pálpebras e ao dormir não consegue fechá-las por completo em razão da paralisia do nervo abducente. Conclusão: Afirma-se a necessidade de maior investimento em pesquisas sobre o tema proposto.
Databáze: OpenAIRE