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A Doença de Alzheimer (DA) e outras demências são doenças crônico-neurodegenerativas que atingem maior incidência na população mais idosa, sendo que estas doenças crônicas não-transmissíveis poderão atingir números alarmantes com o crescimento da população brasileira e o aumento da expectativa de vida, uma vez que nas últimas décadas o aumento exponencial na incidência destas doenças, tais como a DA, tem sido um fenômeno inexorável durante a transição epidemiológica vivenciada no país. De fato, esta transição demográfica tem sido considerada em teorias de ações de saúde no país, contudo, pouco efetivamente tem sido feito na prática, de modo que ainda existem enormes lacunas nas políticas e ações no âmbito da saúde pública que sejam voltadas a suprir as necessidades epidemiológicas locais quanto a atenção voltada a uma complexa rede de atenção em saúde que atenda às expectativas no cuidado com a saúde de populações idosas mais vulneráveis impactadas pelas doenças crônicas não-transmissíveis, visto que este possível aumento implica em um associado aumento na demanda por serviços e que estes devem ser de qualidade, visando o sucesso no manejo dos pacientes, a redução da morbimortalidade e a implementação de qualidade de vida e um envelhecimento mais saudável, com diminuição dos anos de vida perdidos ajustados por incapacitação (AVPAI). Nesta revisão sistemática nós analisamos o caso atual da DA na população brasileira, focando nos aspectos referentes aos impactos da transição demográfica no número de pessoas vivendo com a doença. |