Assistência aos pacientes que desenvolveram miocardite pós-infecção do COVID-19

Autor: Humberto de Freitas Boy, Maria Luíza Alves Guerra, Pauline Christina Campos Martins Ferreira, Davi Heringer Coelho Bisi, Ludmilla Isadora Mendes Fagundes, Camila Carvalho Rodrigues Costa, Tiago Picolo Fernandes, Elisa Almeida Rezende, Mariana Vanon Moreira, Daniela Ferrari Angelo Ferreira
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Eletrônica Acervo Científico. 28:e7648
ISSN: 2595-7899
DOI: 10.25248/reac.e7648.2021
Popis: Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre o desenvolvimento do fenótipo de miocardite viral após infecção por SARS-CoV-2, bem como os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, para que seja possível a formulação de estratégias terapêuticas para prevenir e atenuar a evolução do quadro clínico. Revisão bibliográfica: Observa-se que os pacientes com piores prognósticos são os idosos ou aqueles que apresentam hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca. Estudos mostram que cerca de 10% dos pacientes infectados por COVID-19 desenvolveram miocardite e que 59% dos doentes com acometimento cardiovascular evoluíram para óbito intra-hospitalar. Isso se deve porque a COVID-19 causa lesão miocárdica que se manifesta por elevação dos níveis de troponina relacionando-se com o aumento da mortalidade. Outros marcadores de inflamação podem ser encontrados, como DHL, dímero-D, IL-6 e ferritina. A interação entre SARS-CoV e os receptores ACE-2 pode colaborar com a inflamação aumentando o dano no miocárdio. Considerações finais: O manejo dos pacientes com miocardite, é realizado por meio da utilização de imunossupressor e antiviral a fim de suprimir as respostas inflamatórias e autoimunes.
Databáze: OpenAIRE