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No presente artigo procuro analisar o fundamento relacional da fraternidade passando pela superação das fases de tolerância, solidariedade e fraternidade como liberdade de escolha atribuída somente ao ser humano como responsável pela gestão do mundo e pelo futuro da humanidade. Isso será feito em três momentos: (1) Analise do Princípio Responsabilidade de Hans Jonas1 com os dois modelos de responsabilidade, sendo um natural e outro artificial, por ele apresentados, compreendendo o problema causado pela atual tecnologia e as posições filosóficas que a sustentam. (2) Conhecendo a diferença entre as atitudes de tolerância, solidariedade e fraternidade, que geralmente, erroneamente, são utilizadas como sinônimos, sendo imprescindível o reconhecimento de suas diferenças na unidade em busca da fraternidade universal para o desenvolvimento da dimensão espiritual inerente em cada ser humano. (3) A fraternidade como categoria política e elemento integrante dos direitos humanos como escolha fundamental na resolução de conflitos e prevenção da violência. |
