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Objetivo: Verificar associação entre variáveis de contextos sociodemográfico e obstétrico com a autoeficácia em amamentar de puérperas residentes no Nordeste brasileiro. Método: Estudo transversal quantitativo realizado em maternidade pública de referência, com 160 mulheres que estavam no puerpério imediato até o 60º dia pós-parto. Dados coletados por meio de entrevistas individuais aplicando-se um formulário para obter informações acerca das características sociodemográficas e obstétricas, além da aplicação da escala de autoeficácia em aleitamento materno, na versão em português. Resultados: Mulheres com idade entre 26 e 35 anos tiveram quase 13 vezes mais chance de praticar alta autoeficácia em amamentar e mulheres com mais de 35 anos tiveram 21 vezes mais chance de ter maior alta autoeficácia. Mulheres que cursaram o ensino fundamental tiveram 39 vezes mais chance de ter maior alta autoeficácia e multíparas tiveram 4,44 mais chance de ter maior alta autoeficácia. Denotou-se que as puérperas tiveram alta autoeficácia para amamentar. Conclusões: A idade materna, a escolaridade, a situação obstétrica mostraram-se estatisticamente significativas para a alta autoeficácia do aleitamento materno, o que demonstra um panorama favorável ao aleitamento materno, sendo necessário acompanhamento do profissional enfermeiro para garantir assistência mais efetiva no apoio à amamentação. |