Fatores associados à hanseníase em agentes comunitários de saúde da região amazônica
Autor: | Murilo Lemos Siqueira, Tadeu Júnior Miri, Felipe Rogério Gonçalves Duarte, Gabriel Rodrigues Rezende Naves, Mariana Do Prado Borges, Lorena Dias Monteiro |
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Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Ciência, Cuidado e Saúde. 20 |
ISSN: | 1984-7513 1677-3861 |
DOI: | 10.4025/ciencuidsaude.v20i0.56544 |
Popis: | Objetivo: investigar os fatoresassociadosàocorrência/incidência de hanseníase em Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em Palmas, Tocantins. Métodos: estudo transversal, realizado mediante a aplicação de questionário para 301 ACS entre os anos de 2017 e 2018, em Palmas, Tocantins. Realizou-se análise bivariada com a aplicação do teste de qui-quadrado de Pearson e o cálculo das razões de prevalência (RP) com intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: a idade média dos ACS foi de 47 anos, com mínima de 20 e máxima de 67 anos. As razões de chance significativamente associadas foram idade ≥ 36 anos (RC:3,65 IC:1,58-8,44), mulheres (RC:2,58 IC:1,16-5,75), UBS localizada fora do plano diretor (RC:2,22 IC:1,37-3,59), renda familiar inferior a 2 salários mínimos (RC:3,50 IC:2,14-5,74), entre 10 e 18 anos de tempo de serviço como ACS (RC:3,04 IC:1,46-6,32), ter capacitação para hanseníase (RC:2,41 IC:1,24-4,69), maior número de casos de hanseníase acompanhados no território (RC:2,59 IC:1,36-4,94) e naturalidade de outro estado (RC:1,67 IC:1,05-2,67). Ter história familiar foi o único fator associado independente (OR:1,83 IC:1,10-3,02). Conclusão: a hanseníase em ACS foi associada a desfavoráveis condições sociodemográficas, maior experiência com o assunto, tendo como fator isolado ter um familiar doente, de menor renda e que acompanhou mais casos. |
Databáze: | OpenAIRE |
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