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Frente ao contexto alarmante em que se encontra atualmente a população global e local em decorrência da pandemia causada pelo coronavírus que fez surgir a COVID-19 e suas implicações na saúde, economia e segurança a área da educação também é afetada. Assim, a presente pesquisa objetiva apresentar por meio de excertos de falas de professores da educação básica, algumas fronteiras levantadas durante o processo de ensino-aprendizagem baseado em aulas ministradas à distância para seus alunos em decorrência do isolamento social estabelecido pelo governo. Foram entrevistados cinco professores de uma Escola Municipal de Educação Básica da cidade de Sinop, das turmas de 1° ao 5° ano, ciclo I do Ensino Fundamental. Primeiramente, visando compreender o contexto histórico local da cidade de Sinop, proporcionamos um vislumbre de questões históricas fronteiriças, com as autoras Rohden e Tomé (2017), da ocupação da região, que apontam fronteiras estabelecidas no processo de formação cultural e identitário da população. Seguimos com Fabrício (2017), que pondera sobre o conceito de descolonialidade dentro do processo de ensino-aprendizagem, em que apresenta a possibilidade de romper fronteiras que delimitam espaços de ensino para dar continuidade ao conteúdo programático em ambiente virtual possibilitando a interação de professores e alunos por meio da multiplicidade de textos, angariando por um pensamento fronteiriço “descolonial” (MIGNOLO, 2005; QUIJANO, 2000) quando se propõe a romper fronteiras já estabelecidas. Assim, o referido trabalho trata da visão de professores sobre aprender para poder ensinar sob uma nova ótica valendo-se de ferramentas tecnológicas para desenvolver suas práticas didático pedagógicas. Palavras-chave. Fronteiras. Professores. Rede Pública. Aulas Remotas. |