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A pandemia causada pela COVID-19 afetou, em escala mundial, a rotina de diversos estudantes. Para este grupo, frequentemente acometido por transtornos mentais, o distanciamento social teve maior impacto na saúde mental. A necessidade de isolamento social impossibilitou a permanência das aulas presenciais, modificando hábitos sociais e alimentares. Nesse cenário, o estresse, o sofrimento psicológico e o sono irregular, atuam como agentes modificadores do comportamento alimentar, levando à adoção de condutas lesivas à saúde, como mecanismo compensatório. No entanto, as pesquisas voltadas a esse público ainda são escassas, diante disso, este estudo tem como objetivo avaliar o comportamento alimentar de estudantes de instituições de ensino público federal, situadas no interior do estado do Ceará. Metodologia: Os participantes da pesquisa responderam um questionário online autoaplicável contendo perguntas referentes ao consumo de vegetais, frutas, leite e iogurtes no período anterior e durante a pandemia. Resultados: Os achados revelaram uma elevação da frequência e consumo de vegetais, frutas, leites e iogurtes durante o período de distanciamento social. Conclusão: Neste estudo podemos identificar uma melhoria nos hábitos alimentares dos estudantes, sendo caracterizado pela elevação da frequência e consumo de vegetais e frutas, sob a forma de saladas cruas ou cozidas, bem como o consumo de leite e iogurtes. Essa modificação do padrão alimentar pode ser resultante da maior disponibilidade de tempo para o preparo de refeições, retorno ao ambiente familiar e a utilização da alimentação como ferramenta essencial para o fortalecimento da saúde e do sistema imunológico. |