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O SARS-CoV-2 é um vírus RNA de fita simples, pertencente à subclasse beta dos Coronavírus.Este vírus apresenta ampla capacidade de mutação e recombinação rápida, e despertou a atenção do mundo em dezembro de 2019, com o alarmante número de casos em Wuhan, na China, e, desde março de 2020, causou o alerta mundial quando a ONU declarou a COVID-19, infecção a ele associada, uma pandemia global.MÉTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa usando os descritores covid-19, SARS-CoV-2, hipercoagulação edoenças cardiovascularesnos últimos 2 anos em base de dados como Medline, Lilacs, Scielo e UpToDate. RESULTADOS: Essa busca resultou em 15 artigos para elaboração dessa revisão. CONCLUSÃO:O efeito cardiovascular pode ser fruto de lesão direta à célula miocárdica pela própria patogenia viral e pode ser também de maneira indireta através dos efeitos sistêmicos da ‘tempestade inflamatória’; além disso o efeito inflamatório leva a um estado pró-trombótico que, junto ao aumento do estresse do cisalhamento sanguíneo devido ao maior aporte sanguíneo ao coração, pode fazer com que haja ruptura de placa aterosclerótica, tendo como última consequência o infarto agudo do miocárdio. Por fim, é preciso considerar, também, que a própria terapêutica da doença emprega medicamentos que podem levar a danos no sistema cardiovascular e, não menos importante, o processo infeccioso pode levar a desequilíbrio eletrolítico que pode gerar distúrbios cardiovasculares, como por exemplo a hipocalemia, que pode acarretar em arritmia. |
