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Introdução: Pacientes graves internados por Covid-19, podem apresentar polineuropatia do paciente crítico, resultando em uma gama de sintomas que influem diretamente na vida do indivíduo, como presença de Lesões por Pressão (LPP), déficits de força muscular e mobilidade. Objetivo: avaliar a força muscular periférica e mobilidade de pacientes pós-covid-19 internados em um hospital de retaguarda em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, por meio da análise de dados de prontuários de 62 pacientes após diagnóstico de COVID-19, aprovado pelo conselho de ética em pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CAAE: 69792017.1.0000.0021). Foram incluídos pacientes com idade acima de 18 anos, diagnóstico de internação pós-Covid-19 e internados no período de abril de 2020 a julho de 2021. Por fim, analisados o perfil dos pacientes, tempo de internação, presença ou não de Lesão por Pressão (LPP) e traqueostomia (TQT), assim como as avaliações de dinamometria e a ICU mobility scale (IMS). Além da realização de estatística descritiva. Resultados: O presente estudo demonstra que pacientes que possuíam UP tiveram um maior tempo de internação. Além disso, indica uma perceptível e significante melhora, quanto a mobilidade e força muscular periférica, quando comparadas as avaliações de admissão e alta. Também demonstrou que indivíduos com UP, consequentemente continham menor força muscular periférica. Considerações finais: Houve diferenças e resultados significantes em relação às variáveis de dinamometria e IMS entre admissão e alta, sugere-se a construção de mais estudos que abordem a reabilitação após o período agudo da doença, levando em conta fatores como os imunizantes. |