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O conceito de hemorragia pós-parto (HPP) envolve a perda de 1.000 ml ou mais de conteúdo sanguíneo, durante um período de no máximo 24 horas após o término do trabalho de parto. No cenário obstétrico, o sangramento abordado é apontado como uma das principais causas de óbito e morbidade materna. Desse modo, a HPP apresenta-se como um problema de saúde mundial, sendo essencial o questionamento: quais são as principais medidas terapêuticas e profiláticas frente a um quadro de hemorragia pós-parto? Esta pesquisa trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa de caráter qualitativo. Para compor o estudo foram selecionados 16 artigos, após análise criteriosa. Em relação ao resultado, a atual pesquisa evidenciou que as medidas terapêuticas nos estágios iniciais da HPP são farmacológicas. A persistência do sangramento após a conduta medicamentosa requer adição de medidas não cirúrgicas, como a massagem uterina bimanual. Na falha dos tratamentos citados, o tratamento cirúrgico é considerado imediatamente. Ademais, a transfusão maciça também é uma opção terapêutica em condições críticas de ressuscitação em resposta ao sangramento pós-parto. Referente as medidas preventivas para a HPP, a ocitocina em dose profilática é recomendada se suspeita clínica. Outrossim, a capacitação dos profissionais da saúde e a preparação das instituições que assistem gestantes em trabalho de parto são cruciais para a prevenção e cuidado frente ao cenário exposto. Portanto, conclui-se que é fundamental a avaliação dos fatores de risco associados a HPP, executando medidas preventivas e terapêuticas adequadas a fim de evitar desfechos maternos desfavoráveis. |